É aconselhável seguir algumas dicas para combater a sensibilidade dentária, uma doença que afeta entre 20 e 35% da população afetada em diferentes níveis, trazendo consequências muito negativas, que justificam o conhecimento de suas causas, efeitos sobre a saúde bucal saúde abrangente, formas de tratá-lo e combatê-lo; razão pela qual em seguida tentaremos apresentar uma descrição geral do assunto; para prevenir esse distúrbio dentário.

Sensibilidade dentária Cepillado Dientes Sensibilidad Dental

As estatísticas indicam que o maior número de casos de sensibilidade dentária ocorre na população entre 30 e 40 anos, com maior prevalência em mulheres, fumantes e pessoas com doença periodontal; e em 68% dos casos, eles estão associados a recessões gengivais; sendo o mais comum o causado pelo frio, ocorrendo em 93% dos casos nas faces vestibulares, em 25% nos dentes caninos e 24% nos pré-molares.

Devemos começar a partir da base de que a sensibilidade dentária está associada à dor aguda nos dentes, causada pela exposição da dentina; e que é favorecido por agentes externos, que podem ser considerados inofensivos, mas que geram muitos problemas, como calor ou frio, toque e muitas vezes causados ​​por doces ou ácidos que a pessoa ingere.

Segundo especialistas da área, esse doloroso processo começa quando os fluidos que estão dentro dos túbulos dos dentes são alterados pelas mudanças físicas, térmicas e osmóticas que ocorrem, fazendo com que os receptores de pressão sejam estimulados, gerando excitação nervosa, que por sua vez causa dor dentária

Quando há saúde bucal, é normal que a dentina seja adequadamente protegida pelo esmalte ou coroa, que é a parte mais dura do corpo, assim como pela raiz ou cimento, que é mais fino e menos duro, e É protegido pelas gengivas. Porém, em áreas como o colo dos dentes, em geral, há menos quantidade de esmalte e/ou cimento; e se for perdido, os túbulos dentários são expostos ao ambiente oral.

Assim, a recessão gengival ataca a dentadura, perdendo a fina camada de cimento, pois permanece em contato com o ambiente bucal; desgaste devido à ação contínua da escovação e ao uso de palitos de dente que atuam negativamente nessa área.

Por outro lado, a higiene bucal inadequada favorece o acúmulo de biofilme oral ou placa bacteriana, destruindo esmalte e cimento, processo que ocorre principalmente com o consumo de alimentos com baixo pH (ácido), condição que estimula a erosão do esmalte e de cimento. Entre esses alimentos estão citros, refrigerantes, geleias, vinho, iogurte, chá, entre outros; portanto, se você sofre de sensibilidade dentária, tente não comê-los com frequência.

Outros procedimentos que causam recessão gengival são a raspagem radicular e a cirurgia periodontal, pois há uma leve remoção do cimento e um deslocamento da margem gengival. Além disso, algumas substâncias usadas durante o processo de clareamento dos dentes podem causar níveis passageiros ou temporários de sensibilidade dentária.

Por outro lado, existem pessoas que sofrem do chamado bruxismo (ranger dos dentes), que geralmente apresentam desgaste e fraturas incisais e oclusais; que derivam das fortes tensões dessa moagem. Algo que traz consigo a perda dos cristais e, desse modo, a dentina tem contato direto com o meio oral; afetando significativamente a dentadura.

Da mesma forma, existem patologias associadas ao contato de ácidos na cavidade oral, como bulimia, anorexia e úlceras gástricas, que causam maior erosão dentária e causam sensibilidade dentária em alguns casos.

Para combater essa condição, é aconselhável e essencial o uso de uma escova de dentes específica para essa condição bucal, que pode oferecer uma limpeza delicada, com filamentos extra macios, pontas arredondadas e texturizadas, que devem ser combinados com um método correto de escovação, sem pressionar demais.

Além disso, devem ser utilizados cremes dentais ou enxaguatórios bucais e géis não abrasivos, que contêm ingredientes ativos específicos contra a sensibilidade dentária. Outro conselho para combater a sensibilidade dentária é baseado na escovação em um tempo razoável de cerca de 5 minutos após o consumo de alimentos ácidos, para que a saliva possa neutralizar o pH ácido e o esmalte não seja amolecido; para evitar desgaste. É aconselhável comer alimentos como queijo ou leite, o que neutralizará o efeito erosivo no esmalte.

Quando os casos são mais complicados, é aconselhável aplicar tratamentos em clínicas dentárias, baseadas na aplicação de resinas adesivas para selar os túbulos, géis dessensibilizadores ou enxertos de gengivas para cobrir recessões.

ALFA