Trair seu parceiro é uma situação muito complexa. Manter a intimidade com outra pessoa é uma decisão que, em algumas circunstâncias compromete o casamento. Muitas mulheres o fazem e o incidente não implica consequências futuras, mas o remorso traz a questionar-nos. Eu devo mencionar que eu fui infiel? Alguns especialistas sugerem como um dever dentro do casamento, dizer qualquer irregularidade que possa quebrar o pacto; sugerindo ajuda terapêutica para superar o episódio. Outros apontam como desnecessário confessar o deslize; e que mesmo isso pode intensificar o relacionamento.

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As infidelidades das mulheres são surpreendentemente mais comuns do esperado. Uma investigação do Departamento da Sociologia da Universidade de Florença mostrou que 65% tiveram uma aventura de uma noite; enquanto 58% das mulheres mantiveram um longo relacionamento com uma terceira pessoa. “Se este for um incidente isolado que não vai acontecer de novo, confessando-o você só vai causar-lhe dor ao seu parceiro”; aponta a renomada sexóloga porto-riquenha Alessandra Rampolla no seu website. No entanto, ela aconselha a ter em conta o que lhe motivou a ser infiel; já que isso irá dar origem a discussões com o seu parceiro e irá impedir a repetição do acontecimento.

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Rampolla também indica duas situações que exigem confessar a relação preservada fora do casamento. Uma: se teve sexo desprotegido; já que seria irresponsável da sua parte não impedir a propagação de alguma doença. A outra: no caso do que seu parceiro suspeite e comece a avaliar, desafiar ou investigar sua vida em busca das evidências. Seria muito bom ficar no lugar e esclarecer a situação. “Não é fácil para um casal se recuperar de uma infidelidade, mas não é impossível se encontram um profissional para ajudá-los a navegar e resolver este conflito”, diz a especialista.

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Por seu lado, o psicólogo venezuelano Luis Sanchez, conhecido nas redes como Psicofit; diz no seu website que “93% dos relacionamentos com terceiras pessoas acabam, poucos casais passam ao plano da estabilidade emocional depois de ter começado como amantes”. Sanchez acredita desnecessário revelar a infidelidade, mas tomar medidas sobre o assunto. “Seja comunicação, empatia, desacordos, insatisfações, entre outros”, explica; sempre haverá uma razão indicando resolver alguns pontos no seu casamento.

Por sua vez, enfatiza que o sexo não tem nada a ver com o amor; pelo que às vezes faz nenhum sentido afastar ao ente amado por uma aventura desprovida de compromisso e sentimentos. Ser infiel permite questionar-nos sobre o que está acontecendo com o nosso relacionamento, e elucidar por que a ligação com outra pessoa; é melhor que seja com a ajuda de um profissional. É questão do tempo perdoar uma infidelidade, e somente quando o relacionamento esteja curado, isso não vai acontecer novamente.

ALFA