Com um passado glorioso e um legado único, os maias foram por muito, uma das civilizações maiores e antigas que ha existido em América. Prova disso são os avançados conhecimentos sobre astrologia e a majestade dos monumentos arquitetônicos, que ainda prevalecem em suas principais ruinas. Sem embargo, e apesar de ser uma das sociedades mais adiantadas há seu tempo e de encontrar-se na cúspide de sua civilização, de um momento a outro as cidades que se encontravam povoadas deixaram de está-lo. Gerando com isso, um dos maiores mistérios do mundo quais foram os motivos por trás da desaparição da sociedade maia?

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Diante a pergunta, muitas são as teorias que hão aparecido para intentar explicar este fenómeno demográfico, entre elas: a invasão dos espanhóis, instabilidades políticas, epidemias devastadoras, abdução extraterrestre, e incluso catástrofes naturais.

Não obstante, estas são somente uma parte da lista, na que existe uma versão para todos os gostos. Mas, uma teoria que parece cobrar força graças aos mais recentes descobrimentos arqueológicos e científicos, afirma que os maias não desapareceram, mas que simplesmente abandonaram suas cidades produto de grandes câmbios climáticos.

Uma das defensoras de esta teoria é a arqueóloga Patrícia Castillo Peña, quem é a diretora da zona arqueológica o Tajin, em México. Conforme o afirma, em um estudo publicado pela agencia RIA Novosoti, ha evidencia que entre o ano 850 e 1250 d.C. se produziram grandes câmbios climáticos que haveriam desencadeado no êxodo dos maias.

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De acordo com a teoria que formula a doutora Peña, o clima do continente americano cambiou de tal maneira, que, por exemplo: algumas zonas como a do centro de México começaram a corroer-se se convertendo assim em regiões semidesérticas. Enquanto, que as zonas costeiras eram afetadas por inundações produto das chuvas, tudo isso afeto severamente os solos e provocou uma diminuição considerável dos cultivos, que pouco a pouco levou aos maias a abandonar suas cidades.

Outro estudo que aporta sustento a esta teoria, foi patrocinado pela NASA e os encargados de levar a cabo a investigação foram os arqueólogos Robert Griffin e Tom Sever. Quem utilizando modelos de simulação computadorizadas de comprovada eficácia e baseando-se em evidencias arqueológicas, demostraram que a deflorestação e destruição da paisagem para uso agrícola, aunada com a grande sequia provocada pelos câmbios climáticos, ocorridos perto do ano 900 d.C. haveriam aumentado a escassez de alimentos, que finalmente desencadearia na decomposição social e com ela o desmoronamento da civilização Maya.

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A luz destas e outras investigações resultam mais que provável que os câmbios climáticos tenham jugado um papel determinante na desaparição da civilização Maia, mas só o tempo e posteriores estudos nos sacaram de duvidas. Embora seja contrario ao que se pensa desaparição não significa extinção, já que se bem alguns conhecimentos se perderam durante o êxodo dos maias a outras regiões, seu dialeto, cultura e tradições ainda se conservam nos descendentes, que ainda existem em México, Belize, Honduras, El Salvador e Guatemala.

ALFA