O tesouro de Priamo é um conjunto de joias de ouro e outros objetos, descoberto por Heinrich Schliemann, um arqueólogo alemão em 1874, na antiga Troia, Turquia. Supostamente, as peças encontradas pertenceram ao rei Priamo de Troia, algo que difere enormemente dos argumentos apresentados pelo arqueólogo “Carl William”, os quais estão baseados nos análises da descrição e correlação nos estudos do terreno; conforme com estes, o tesouro foi encontrado em Troia II, enquanto que o rei Priamo foi habitante dessas regiões centos de anos depois do descobrimento.

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Schliemann estava convencido das narrações de Homero, Virgílio e outros autores clássicos quando descrevia a guerra de Troia, o que lhe permitiu localizar a cidade. Depois de obter o fabuloso tesouro de Priamo, Schliemann o traslada ate Grécia, sem participar-lhes nada as autoridades. Sem embargo, quando chega a Atenas, é solicitado pelo governo da Turquia; então o caso é levado aos tribunais, ali decidem entregar-lhe o tesouro, mas, devia cancelar a suma total de cinquenta mil francos de ouro ao “Museu de Constantinopla”.

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A majestade do tesouro constava de um escudo de bronze, uma jarra enorme de prata, uma garrafa com copos de ouro finamente laboradas, seis folhas de faca de prata, vários copos com copas desse mesmo mineral, entre muitos outros objetos de incalculável valor. Não obstante, a beleza do tesouro de Priamo se centrava nas inigualáveis joias com quase nove mil anéis, pendentes, colares, dois diademas e seis braceletes de ouro.

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Ao conservar o apreciado tesouro, tratou de vendê-lo a diferentes museus, entre eles o Museu Britânico e o Louvre, para finalmente, em 1881, doa-lo a Alemanha como propriedade eterna e de maneira indivisível, com a condição de ser nomeado membro honorário da Sociedade de Antropologia de Alemanha. O tesouro permaneceu em exposições na cidade de Berlin por mais de sessenta anos; inicialmente no Museu de Artes e Ofícios, para posteriormente estar no Museu de Etnologia, finalizando sua estadia em esse lugar, ao término da Segunda Guerra Mundial, sendo resguardado em uns sótãos embaixo do zoológico de Berlin.

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As magníficas joias não volveram a aparecer ate 1994, quando a diretora do Museu Pushkin em Berlin se reuniu com os periodistas, manifestando-se ante as câmaras da televisão com joias e objetos do patrimônio deste surpreendente tesouro; as outras peças estavam em um salão adjacente; em esse momento, toda a prensa logrou admira-lo. Na atualidade, se encontra em exibição permanente ao público no mesmo museu, mostrando uma autenticidade a toda proba; por outra parte, continuam as reclamações com respeito a esta fortuna, de parte de países como Rússia, Alemanha, Turquia e Grécia.

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A imponência destas prendas qualifica ao belo tesouro de Priamo como um Patrimônio Cultural da Humanidade, o qual ha suportado guerras, roubos e juízos, subsistindo aos conflitos; contra todo obstáculo, se ha mantido através do tempo.

ALFA